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 GRÉCIA - O BERÇO 

DA PLUTOCRACIA

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"Plutocracia: Sociologia.
Dominação da classe capitalista,
detentora dos meios de produção,
circulação e distribuição de riquezas,
sobre a massa proletária,
mediante um sistema político e jurídico,
que assegura àquela classe,
o controle social e econômico."
(Aurélio Buarque de Holanda, Dicionário)
 
 

Erram redondamente nossos livros didáticos
e professores quando nos ensinam que
a Grécia seria o "berço da democracia".

Muito antes pelo contrário!
O sistema adotado lá privilegiava uma elite
da população (em torno de 20 %),
a qual dominava sobre o restante,
que era literalmente composto por seus/deles escravos.

E, para estes demoniocratas,
quanto mais seus escravos se reproduzissem,
melhor. Mais mao-de-obra barata à disposição
de seus empreendimentos, ou para vendê-la
e arrendá-la a quem desejasse.

De uma maneira geral,
esta visão de democracia permanece
impactada em mentes brilhantes,
mesmo de nossa esquerda apopléxica.

É o caso do ex-Governador do DF
e professor da UNB, Cristóvam Buarque,
no programa especial  para acompanhamento
das eleições de 1998, apresentado
por Boris Casoy, onde ele dogmatizava:

"O país mudou. Agora estamos numa
democracia. O PT tem de acompanhar
esta evolução." (citado de memória)

E, infelizmente, ele não é uma exceção.
Tudo isto, apesar da forma inovadora
e despojada, como governou o DF....

São líderes como este que pretendem
substituir o atual estado das coisas
e se consideram revolucionários,
socialistas, democratas.

Enquanto estivermos cegos para o fato de
que não há democracia onde a maioria
é apenas massa de manobra da direita
ou da esquerda com o fito de se entronizar
e, se possível também,  eternizar-se no poder,
tudo permanecerá como está.

Eleições, por si só, não significam democracia.
Não há eleições livres onde povo  é escravo
do marketing eleitoral, movido as custas de
fortunas investidas nas campanhas
de políticos inescrupulosos e mercenários.

Os genuínos representantes do povo, então, em geral,
se tornam foco do desprezo de seus próprios pares
e companheiros, hipnotizados pelo glamour
hollywoodiano dos candidatos oficiais,
que preenchem o vazio de consciência em suas
mentes operárias, cansadas e desprovidas do ócio
que fermenta a observação e reflexão independente.

Enquanto todos não forem de fato cidadãos,
conscientes e lúcidos dos fatores que
interferem em sua decisão no momento
de exercer o sagrado direito do voto,
continuaremos deitados eternamente
no berço explêndido de uma farsa histórica
chamada de "democracia grega".

Enquanto todos não puderem gerar apenas
o número de filhos que sua renda permita
(se é que permitirá...) educar e formar
cidadão, permaneceremos entorpecidos
na ilusão provocada pelo pó de pirlimpimpim
da Venus Platinada e idolatrada desta aldeia
global tupiniquim.

É fundamental que se torne do conhecimento
público que o regime atual é uma Plutocracia,
tal qual o era naquela época distante:
 

"Plutocracia: Sociologia.
Dominação da classe capitalista,
detentora dos meios de produção,
circulação e distribuição de riquezas,
sobre a massa proletária,
mediante um sistema político e jurídico,
que assegura àquela classe,
o controle social e econômico."
(Aurélio Buarque de Holanda, Dicionário)
 

É inegável a contribuição filosófica desta elite
nas filosofias e nas artes, coisa que somente
o ócio pode gerar.

E somente há ócio onde alguém possua
escravos ou serviçais similares a seu dispor,
usufruindo comodamente do trabalho/lucro
por eles produzidos a baixo custo.

Sintomaticamente, Plutão é o senhor
do inferno mitológico grego,
para onde iriam as almas dos mortos,
desde que pagassem para atravessar
o Rio Aqueronte, na barca de Caronte.

Atualmente, mesmo para viver num
verdadeiro inferno de miséria,
vícios e violência,
o povo continua tendo de pagar
seus impostos aos demoniocratas
do capetalismo.

Mas os idólatras de Plutão
permanecem isentos deste tipo
de derrama.

Pouca coisa mudou desde
a Mitologia e a "democracia" gregas.

Exceto para quem anda cego pela
proximidade ao brilho fascinante
do podre poder plutocrático.

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Heitor Reis é Engenheiro Civil em Belo Horizonte, MG
Nenhum direito autoral reservado.
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Críticas são bem-vindas.
Respondo polidamente à todas.

 


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